22/06/2007
A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou, em informe divulgado na semana passada e apresentado dia 21 de junho de 2007, na sede da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), que políticas públicas poderiam facilitar a adaptação e aproveitar os benefícios das mudanças demográficas em relação aos impactos provocados pelo envelhecimento da população no desenvolvimento econômico e social em todo o mundo.
O informe, intitulado "Estudo Econômico e Social Mundial 2007", afirma que, na medida em que aumenta a proporção de pessoas de idade avançada, a porcentagem da população em idade ativa diminui e a força de trabalho envelhece. Os países em desenvolvimento terão crescimento em sua força de trabalho até o ano de 2050, pois ainda contam com um crescente número de jovens, principalmente os países de baixa renda.
No entanto, o informe afirma que em muitos países em desenvolvimento o processo de envelhecimento está a um ritmo mais rápido, mas com níveis mais baixos que os dos países desenvolvidos. Está previsto para 2050 que praticamente 80% da população mundial maior de 60 anos viverá no que agora são países em desenvolvimentos. No estudo, conclui-se que o mais importante serão as medidas que visam estimular o aumento da produtividade, além das propostas de migração internacional e de contratação externa.
Segundo cálculos apresentados no estudo, a pobreza na velhice tende a ser elevada em países que precisam de um sistema estruturado e amplo de pensões. A introdução de pensões para a velhice ou de transferências diretas para as pessoas de idade avançada tem sido um instrumento poderoso para reduzir a pobreza na velhice tanto em países em desenvolvimento como em países desenvolvidos.
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